
Na primeira leitura da missa a Igreja recorda, através de um texto do profeta Isaías, que desde o seio materno convoca cada um. Antes de mesmo de nascer ele tem em sua boca cada nome e sua mão protege cada ser humano, dando condições para exercer sua missão.
Já no Evangelho, proclamado hoje, Jesus diz para seus seguidores: "um de vocês vai me entregar!"
Os discípulos ficam perturbados com a afirmação do Mestre.
Todos podem trair... Fazer escolhas inadequadas. Ou não.
E depois diz para Judas: "aquilo que você escolheu fazer, faça-o!"
Pouco depois dirá a Pedro: "antes que o galo cante, me negarás três vezes".
Ao sair Judas, o Evangelho diz: Era noite.
Esta expressão, mais do que o tempo noturno, indica o estado de alma.
A noite se apodera de quem deixa de lado o caminho da vida e opta por outra via.
Jesus, assim, afirma que cada homem ou mulher é autor e ator de seu destino.
Não somos vítimas da história; somos protagonistas dela.
Para o bem ou para o mal.
Nossas escolhas tem consequências, na vida pessoal e comunitária.
Quais são as nossas escolhas de vida?
É a pergunta que o texto sagrado nos lança na liturgia desta terça-feira santa.
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