por Conceição Lemes
O Ministério da Saúde (MS) reúne nesta segunda-feira, em Brasília, especialistas de todo o país e do exterior para debater a influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.
O objetivo é fazer um balanço das medidas já adotadas e definir os próximos passos diante do quadro da nova gripe no país e no mundo.
Consequentemente traçar recomendações para prevenção, atendimento, diagnóstico, assistência, produção e distribuição de medicamentos e vacinas.
O QUE FAZER NA PRÁTICA
Mais de 95% das pessoas infectadas pelo novo vírus vão ter gripe parecida com a comum, que não precisa de atendimento em hospital.
Por isso, o Ministério da Saúde orienta: está com sintomas gripais, como febre alta (acima de 38º C), indisposição, tosse, dor de garganta, ocasionalmente diarréia?
Procure o médico da unidade de saúde mais próxima, de posto, do programa de saúde da família, do convênio ou o seu particular.
Às vezes algum sinal de agravamento pode passar desapercebido para a própria pessoa. Por exemplo, falta de ar, que é o sintoma mais importante da gripe A. À vezes só “escutando” os pulmões, o médico identifica pneumonia ou síndrome aguda respiratória grave (SRAG), que aumentam o risco da doença.
O médico vai definir o tipo de tratamento necessário para cada caso.
Dos pacientes infectados pelo H1N1, 5% vão apresentar as formas graves da influenza A.
Correm mais risco de complicações:
* Crianças menores de dois anos de idade
* Pessoas acima de 60 anos
* Gestantes
* Pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento de aids ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias (doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, cardiopatia, hipertensão doença pulmonar ou renal crônica.
* Obesidade mórbida.
São os chamados grupos de risco, que devem receber o antiviral até 48 após o início dos sintomas, dependendo da avaliação médica.
Portanto, se você faz parte dos grupos de risco para gripe suína, não titubeie, se apresentar algum sintoma gripal. Procure logo o seu médico, inclusive você, futura mamãe. Avaliação médica definirá o tratamento mais adequado a você.
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