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Quinta-feira com Santo Aníbal.


Nossa Fundação Rogacionista
Início: Em 1897 foi acolhido em Avinhão Frei Mauro, um beneditino de Montecassino1. Este, no período que esteve entre nós, cerca de cinco meses, pôs-se a ajudar o Pe. Aníbal no serviço às crianças e aos pobres. Tornou-se também confessor das co-irmãs Filhas do Divino Zelo2. Sua atenção voltou-se para alguns jovens, não clérigos, piedosos e prestativos no serviço da caridade: Romeu Plácido, Francisco di Gregório e Fazzalari, que trabalhavam na obra do di Francia.
Frei Mauro pediu e o Pe. Aníbal autorizou, que estes jovens recebessem o hábito religioso. Foi realizada a vestição deles com um hábito talar semelhante ao dos beneditinos: ajustado à cintura por uma cinta de couro, escapulário, capuz e o barrete. Tudo na cor preta. Receberam o nome religioso, também à semelhança dos beneditinos: Romeu passou a chamar-se Ir. Plácido; Francisco, Ir. Bento; Fazzalari, Ir. José. Era 16 de maio de 1897, data que consideramos a nossa fundação.
Os Primeiros Votos: O documento primeiro que temos informando sobre profissão religiosa é de 23 de abril de 1899, assinado pelo Ir. Plácido Maria e Ir. Bento Maria, chamados de Pobres do Coração de Jesus. Era festa litúrgica do patrocínio de S. José. Pe. Aníbal escolheu esta data porque S. José era o patrono das suas obras sociais e, especialmente, da vida religiosa. Para o Fundador, a Congregação nascente devia se formar passo a passo, por isso eram emitidos votos de castidade e zelo pelo Rogate, e promessas de obediência e pobreza. Isto era feito em caráter pessoal e por um ano3.
O batismo: Na manhã de 15 de Setembro de 1901, festa litúrgica do Santíssimo nome de Maria, Pe. Aníbal fez a solene proclamação e dedicação do nosso nome: ROGACIONISTAS4. Isto aconteceu na Capela Coração de Jesus em Avinhão – Messina.
Com a promulgação do nosso nome a identidade e a missão dos servidores do Rogate estava posta. Diz o Fundador:
“Esta obra tem como propósito a glória de Deus e o bem das almas ad majorem consolationem Cordis Jesu. Para cumprir este propósito, tem dois meios, formados como dois fins próximos e imediatos de sua existência:
O primeiro, que se diria um fim religioso e espiritual, é zelar a grande palavra do evangelho: Rogate ergo Dominum messis, ut mittat operários in messem suam. É, portanto, a oração cotidiana para obter os bons Operários à Santa Igreja, e a propagação da mesma.
O segundo fim é o exercício das obras de misericórdia para com o próximo, isto é, a salvação dos órfãos dispersos e a evangelização e socorro dos pobres abandonados”5.

Notas:

1 . Ao descrevermos os principais fatos do início de nossa Congregação teremos como guia o Pe. Domingo Serafim Santoro na sua obra: “Breve Perfil Histórico da Congregação dos Rogacionistas”. Texto provisório da tradução para o português, a partir da página 06.
2 . As Irmãs Filhas do Divino Zelo foram fundadas pelo Pe. Aníbal em 19 de março de 1887, também em Avinhão.
3 . Santoro, Domingos S.; o.c.; pp. 09.
4 . Segundo o Pe. Santoro, o.c., o nome definitivo de nossa Congregação é decorrente de uma longa caminhada reflexiva do Fundador. Tivemos os seguintes nomes: Pobres do Coração de Jesus, Clérigos Oblatos Regulares do Coração de Jesus, Pobres Regulares do Coração de Jesus, Rogacionistas, ver pp. 9-11. Por fim, a nossa Congregação tem como nome definitivo: Rogacionistas ou Rogacionistas do Coração de Jesus. Sobre o nosso nome ver ainda a carta: Os nossos nomes: Rogacionistas e Filhas do Divino Zelo;Guerrera, Diodata e Nalin, Giorgio; Coleção RogZelo; Volume 2; São Paulo; 2002.
5 . Decreto de Promulgação. Nome da Pia Obra de Beneficência em Messina. Artigo II. “In” Gerrera e Nalin, o.c., pp 33-34.

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